▷ Red Hat OpenShift 4: O que há de novo e como criar cluster

Os dados estão em constante crescimento e isso é algo exponencial onde todos os dias existem milhões e milhões de dados hospedados em servidores, sejam locais ou remotos, e estes devem ser respaldados com as melhores medidas de segurança, disponibilidade e eficiência. Nesse cenário, entra em cena o Kubernetes, que é uma plataforma de código aberto extensível e portátil, com a qual será possível gerenciar diversas cargas de trabalho e serviços. Nesse sentido, a Red Hat disponibilizou para nós o Red Hat OpenShift 4.3, que é uma plataforma Kubernetes de nível empresarial com todos os recursos que veremos mais tarde.

Se a segurança é um tópico promissor para administradores ou usuários de TI, não há necessidade de se preocupar, pois o OpenShift 4.3 foi desenvolvido com criptografia compatível com FIPS (Federal Information Processing Standard). Isso significa que os dados ficarão mais protegidos com controles de criptografia muito mais estáveis ​​e com a possibilidade de monitorar o controle de acesso a todos os aplicativos integrados no OpenShift 4.

A Solvetic quer dar ênfase especial à segurança desta plataforma e a razão é simples, um dado confidencial que caia em mãos erradas pode ter consequências críticas tanto para o usuário quanto para a organização. É por isso que, ao executar o OpenShift no Red Hat Enterprise Linux com modo FIPS, a plataforma OpenShift se encarrega de gerenciar as bibliotecas criptográficas que foram validadas pelo FIPS. Isso torna as diferentes ferramentas disponíveis para todos os clientes da Red Hat.

Além disso, a última versão do OpenShift 4.3 tem suporte para criptografia etcd. Isso fornecerá proteção adicional, pois os usuários poderão criptografar dados confidenciais armazenados no etcd diretamente.
Como se isso não bastasse, o OpenShift 4.3 integra suporte para NBDE (Network-Bound Disk Encryption) que é um protocolo que nos permite automatizar a ativação remota de volumes criptografados LUKS (Linux Unified Key Setup-on-disk-format). Isso tem um foco final na proteção de dados e informações, caso o computador tenha sido roubado, bloqueando os volumes ativos nele.

Mas a segurança não é apenas o eixo do OpenShift 4.3 já que outra de suas principais características é tornar a experiência de trabalhar na nuvem como usuários idêntica à obtida em um ambiente de nuvem híbrida. Isso é possível porque o OpenShift 4 nos permite integrar clusters OpenShift em ambientes como:

  • VPN / VPC (Virtual Private Network / Virtual Private Cloud).
  • Em sub-redes na AWS, Microsoft Azure e Google Cloud Platform.
  • Os clusters OpenShift podem ser implantados com pontos de extremidade do balanceador de carga privado, não acessíveis publicamente pela Internet, na AWS, Azure e GCP.

Para gerenciar esses aspectos da nuvem, ao instalar o OpenShift teremos uma API de configuração com a qual podemos escolher o pacote de criptografia a ser usado como controlador de entrada, o servidor de API e o operador OAuth para Transport Layer Security (TLS). O OpenShift 4 foi desenvolvido com o foco adicional de melhorar a automação usando os operadores Kubernetes. Ao usá-los como clientes, já teremos acesso a operadores certificados que foram criados pela Red Hat e ISV.

Paralelamente, ao usar o OpenShift 4.3, estaremos prontos para usar o Red Hat OpenShift Container Storage 4. Isso permite um armazenamento abrangente não apenas em uma, mas em várias nuvens para usuários da plataforma OpenShift Container. Isso facilitará o controle centralizado baseado no Kubernetes para aplicativos e armazenamento.

Recursos do Red Hat OpenShift 4Vamos aprender de forma global o que obteremos ao usar esta plataforma:

  • Imutável Red Hat Enterprise Linux CoreOS que fornece uniformidade e melhores opções de atualização.
  • Integração da estrutura Knative, que é uma estrutura sem servidor ideal para desenvolvedores projetar, provisionar ou lançar aplicativos baseados em eventos.
  • Ele integra a estrutura da operadora que oferece uma instalação de aplicativos e serviços do Kubernetes, também oferece atualizações sem fio automatizadas e mais funções do Kubernetes.
  • Acesso à rede de serviços OpenShift com a qual acessamos suporte para os aplicativos.
  • Recursos de desenvolvimento e teste usando um cluster OpenShift construído com Red Hat CodeReady Containers.
  • Fluxos de trabalho otimizados.
  • OpenShift 4 adiciona suporte para linguagens, bancos de dados, estruturas e ferramentas.
  • Os processos são instalados e atualizados graças aos operadores do Kubernetes.
  • A rede de serviços Istio, Jaeger (descoberta) e Kiali (visibilidade) foi integrada em um ambiente de negócios focado na segurança.
  • Ambientes de autoatendimento são adicionados para durar todo o ciclo de vida do aplicativo para que os desenvolvedores possam rastrear as mudanças com eficácia.
  • Sem mais delongas, veremos como conhecer o OpenShift 4 em profundidade e criar nosso cluster.

1. Como baixar e instalar o Red Hat OpenShift 4

Passo 1
A primeira coisa a fazer é acessar o link oficial do OpenShift 4:

Passo 2
Ao acessar lá veremos diferentes opções de uso. Neste caso, selecionamos "Implantar localmente em seu laptop" e será necessário inserir os dados do usuário Red Hat ou criar uma nova conta.

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etapa 3
Neste caso, devemos preencher todos os campos obrigatórios:

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Passo 4
Depois de concluído, carregamos esses dados e veremos o seguinte. Ative a caixa de aceitação da licença e clique em "Enviar" e seremos direcionados para o seguinte.

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Etapa 5
Lá, baixamos a versão apropriada (Windows, Linux ou macOS).

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Etapa 6
Neste caso, selecionamos Windows 10 e devemos salvar o executável:

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Requisitos de HardwareOs requisitos de hardware são:

No caso do Windows 10:

  • Atualização do Windows 10 Pro Fall Creators (versão 1709) ou superior

Para macOS:

  • macOS 10.12 Sierra ou superior

Para Linux:

  • Red Hat Enterprise Linux / CentOS 7.5 ou superior
  • Ubuntu 18.04 LTS ou superior
  • Debian 10

2. Como configurar o Red Hat OpenShift 4.3

Passo 1
Uma vez que o arquivo é baixado, devemos extrair o arquivo CodeRead e Containers e definir este binário em $ PATH, a primeira coisa será extrair o arquivo compactado:

Passo 2
Agora vamos para o seguinte caminho:

  • Painel de controle
  • Sistema de segurança
  • Sistema

Clicamos em "Configuração avançada do sistema"

etapa 3
Veremos o seguinte. Clicamos no botão "Variáveis ​​de ambiente" na seção "Inicialização e recuperação".

Passo 4
Na próxima janela, selecionamos PATH e clique em Editar:

Etapa 5
Clicamos em "Novo" e adicionamos o caminho onde o tablet foi baixado. Clicamos em OK para salvar as alterações.

Observaçãocrc são contêineres CodeReady com os quais podemos criar o cluster.

Etapa 6
Voltamos ao arquivo extraído e executamos "crc":

Etapa 7
Este arquivo deve ser executado em modo prompt de comando, para isso acessamos o CMD e a partir daí executamos "crc", acessamos as diferentes opções de uso:

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Etapa 8
Como podemos ver, os parâmetros a serem usados ​​são:

LimparExclua as últimas alterações feitas
ConfigPermite que você faça ajustes nas configurações de CRC
ConsoleEsta opção abre o console da web OpenShift
ExcluirExclua o cluster OpenShift
AjudaAcesso à ajuda geral do utilitário
IpEle nos permite obter o endereço IP do cluster OpenShift
Cc-envAdicione o ambiente ao PATH
ConfigurarConfigure os requisitos para a criação de cluster
ComeçarInicie o cluster OpenShift
StatusVerifique o status em tempo real do cluster
ParePara o cluster OpenShift
VersãoIsso nos permite acessar a versão usada do OpenShift

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Etapa 9
Um requisito no Windows 10 é que devemos ter o Hyper-V habilitado, podemos executar o comando "crc setup" para validar se o computador possui todos os requisitos antes de criar o cluster:

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Como podemos ver, todas as análises correspondentes serão feitas e com sucesso.

Etapa 10
Podemos criar nosso cluster executando:

 crc start

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Etapa 11
Depois disso, veremos o seguinte:

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Etapa 12
Lá devemos inserir o "pull secret", para isso voltamos ao link do OpenShift e podemos copiar o Pull Secret:

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Etapa 13
Colamos isso no console e o processo continuará. Este é um pequeno script de extração e requer uma conta Red Hat.

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Etapa 14
Podemos ver que o processo continua:

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O cluster leva no mínimo quatro minutos para iniciar os contêineres necessários para uso.

Etapa 15
Os serviços Kubelets começam:

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Etapa 16
O cluster será iniciado em OpenShift:

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Etapa 17
No final veremos o seguinte. A senha gerada para acessar o cluster da web é iniciada lá.

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Etapa 18
Com o comando "crc status" podemos validar os valores do cluster como:

  • Estado atual
  • Tamanho do disco e espaço usado
  • Uso de cache
  • Status OpenShift
  • Diretório de cache

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Etapa 19
Acesso de cluster
Caso esqueça a senha gerada pelo OpenShift, iremos executar o seguinte no console:

 console crc - credenciais

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Etapa 20
Acessamos o console da web executando:

 console crc

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Etapa 21
No navegador, veremos o seguinte:

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Etapa 22
Clicamos em "Configurações avançadas":

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Etapa 23
Clicamos na última linha para continuar com o acesso e aí devemos inserir o nome de usuário e a senha gerados anteriormente:

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Etapa 24
Clicamos em Login e acessaremos o gerenciamento do cluster:

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No lado esquerdo, acessamos todas as opções de configuração do OpenShift conforme mencionado acima.

Etapa 25
Em Projetos, podemos criar novos projetos no cluster:

Etapa 26
Quando não estamos usando o cluster, executamos "crc stop" para desligá-lo:

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Etapa 27
Uma vez fora, veremos o seguinte:

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Etapa 28
Se o cluster não for mais usado, devemos excluí-lo com "crc delete":

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Etapa 29
No final veremos:

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OpenShift é uma das soluções mais práticas para ampliar as possibilidades de gestão em nossas organizações, sempre com foco na segurança e integridade dos dados.

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