Maven - Usando Maven pela primeira vez

Índice
No tutorial anterior, vimos como instalar o Maven em seu computador, criamos nosso primeiro projeto (embora consistisse essencialmente em pressionar Enter umas 10 vezes) e deixei você revisar o primeiro projeto que o Maven criou automaticamente, principalmente o "pom. arquivo xml ". que é praticamente o coração do seu projeto no Maven.
Neste tutorial veremos o que o Maven faz, o que são todas as tags contidas no arquivo POM, o que significam e como começar a tirar proveito desta ferramenta.
Vamos revisar as etapas para criar nosso primeiro projeto com mais detalhes, para isso você já deve ter instalado o Java e o Maven, que você pode revisar no meu tutorial anterior.
Primeiro, abrimos nossa linha de comando e executamos o comando "mvn -version" (mvn -v) para verificar se o Maven está instalado. Uma vez verificado, vamos para a pasta onde queremos criar nosso projeto com o comando cd (no meu caso "cd mavenArchetypes") e escrevemos o comando "mvn archetype: generate" para nos apresentar a lista de arquétipos encontrados no Repositório Maven (eles são um grande número de arquétipos).

Comandos iniciais

PROLONGAR

2 primeiras páginas da lista de arquétipos existentes em 07/08/2014

No final da lista de arquétipos, o Maven pede que você escolha um número que corresponda a uma das opções da lista (o que seria impossível sem saber os números de cor) e fornece um número padrão (no meu caso 438) que corresponde ao arquétipo "maven-archetype-quickstart" ou você aplica um filtro que se traduz em colocar uma palavra que permite filtrar aquela lista gigante para uma mais gerenciável que está relacionada ao que você está procurando. Supondo que você coloque a palavra "primavera", ela apresentará a lista de todos os arquétipos baseados no framework Spring.
Continuaremos com o arquétipo padrão, então simplesmente pressione Enter e, em seguida, será apresentada uma lista de versões do arquétipo selecionado, onde escolhemos a versão mais recente pressionando Enter novamente.
Por fim, ele solicitará os dados que identificarão o seu projeto, que são:
groupIdRepresenta o seu "próprio repositório de projetos", todos os projetos que você gerar com o mesmo groupId serão mantidos juntos, neste exemplo particular minha recomendação é que você coloque o nome do pacote base do seu projeto, no meu é "org. manuel.maven ”.
artifactIdÉ o identificador do seu projeto, pois este é um projeto de teste que chamei de "MavenTestApp".
versãoAutoexplicativo, o número da versão do projeto, por padrão o Maven sugere "1.0-SNAPSHOT" que representa a primeira versão de desenvolvimento de um projeto.
pacoteÉ o pacote principal do seu projeto, por padrão o Maven dá a ele o nome de "GroupId" que neste caso é "org.manuel.maven".
No final irá mostrar um resumo e requer a sua confirmação (basta premir Enter mais uma vez ou digitar “N” para pedir novamente os dados) e já está! Você já tem seu primeiro projeto Maven.
Agora temos uma pasta chamada MavenTestApp onde existe uma pasta src na qual existe um arquivo "pom.xml", uma pasta "principal" e uma pasta "test". Na pasta "principal" vamos localizar todos os arquivos fonte de nossa aplicação, na pasta "teste" serão colocados os arquivos de teste correspondentes (esses testes são realizados com uma biblioteca chamada JUnit que veremos em outro tutorial mais tarde) e o arquivo POM contém os atributos-chave do nosso projeto e, ao abri-lo com um editor de texto (eu uso o Notepad ++), ele deve ter a seguinte aparência:

PROLONGAR

Vamos ver o documento em partes:
  • As primeiras 2 linhas declaram o namespace XML e o esquema relacionado ao XML.
  • A tag "modelVersion" indica a qual versão do descritor de projeto este POM pertence.
  • "GroupId", "artifactId" e "version" correspondem ao projeto em questão e já os expliquei acima.
  • A tag “empacotamento” diz ao Maven como empacotar nosso projeto depois de construído. Neste caso é um .jar, se fosse um aplicativo de negócios poderia ser um .ear, se fosse um aplicativo da web seria um .war.
  • Por fim o rótulo "dependências" indica o início da lista de dependências do projeto, dentro deste rótulo cada dependência é colocada entre os rótulos "dependência" e neles você indica o groupId, artifactId e a versão da dependência que deseja adicionar ao rascunho. Neste caso, por padrão, está incluído nas dependências da biblioteca JUnit, que é a encarregada de testar nosso código.
Dentro da dependência, há também um rótulo chamado "escopo" que indica qual processo deve estar em execução para que a dependência correspondente seja aplicada. Este arquivo POM é o coração de nosso projeto e podemos adicionar dependências a ele conforme nosso projeto cresce.
O Maven é gerenciado usando um "repositório" de informações que ele acessa automaticamente quando está em execução e do qual basicamente obtém 2 coisas:
Informação de arquétiposO Maven contém um repositório onde mantém vários modelos, chamados de “arquétipos” de aplicativos, que são esqueletos compostos da estrutura básica de um determinado tipo de aplicativo, no caso do arquétipo de início rápido Maven a estrutura correspondente é a que temos no momento
Informação de DependênciasEssa é a outra peça-chave do Maven, que é o relacionamento de dependência que existe entre uma biblioteca e outra. Por exemplo, a estrutura "Spring" depende da biblioteca Apache Commons Logging. Essas informações são armazenadas no repositório Maven de forma que quando você quiser usar o Spring, você só precisa declarar a dependência do Spring em seu arquivo POM e o Maven AUTOMATICAMENTE se encarrega de baixar e usar corretamente a biblioteca Apache necessária.
Por esses motivos simples, você deve ter uma conexão com a Internet ao usar o Maven, já que precisa ser capaz de acessar o repositório externo para encontrar as dependências de que precisa.
Não é fantástico !? Pessoalmente, mais de uma vez baixei uma biblioteca para perceber que precisava de outra biblioteca adicional para que a primeira não falhasse. Com o Maven, só preciso apontar para a biblioteca que desejo usar no arquivo POM e CONCLUÍDO! O Maven se encarrega de baixar tudo que eu preciso.
Se eu ainda não o convenci a parar de construir código da maneira que você faz atualmente e começar a usar o Maven, espere até que possamos usá-lo no Eclipse, crie aplicativos da Web com alguns cliques e misture Spring e Hibernate no mesmo aplicativo, espero continue me lendo no próximo tutorial e não esqueça de deixar seus comentários, até a próxima!
Gostou e ajudou este tutorial?Você pode recompensar o autor pressionando este botão para dar a ele um ponto positivo

Você vai ajudar o desenvolvimento do site, compartilhando a página com seus amigos

wave wave wave wave wave