O ataque KRACK afeta 41% dos dispositivos Android. O que fazer?

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Ontem foi disparado o alarme quando se soube da notícia sobre as vulnerabilidades do protocolo de segurança das redes WiFi WPA2. Essa vulnerabilidade conhecida como KRACK, causou pânico na população, já que a maioria de nós usa redes Wi-Fi para nossas conexões.

Este ataque permite que invasores leiam o tráfego de nossa rede WiFi entre dispositivos e pontos de acesso sem fio. Essa informação deveria ser criptografada com segurança, mas não é. Desta forma, os hackers poderão roubar qualquer tipo de informação que tenhamos partilhado, como palavras-passe, dados pessoais ou números de cartão de crédito.

Entre os dispositivos afetados, pudemos ver como ficavam Apple, Windows, Android ou Linux neste pacote, afetando milhões de pessoas.

41% dos dispositivos Android afetados

Dentre os dispositivos afetados, todos aqueles que possuem sistema operacional Android estão consideravelmente expostos a sofrer um ataque desse tipo, pois, segundo TheVerge, 41% estão vulneráveis ​​a este ataque ou seja, todos aqueles dispositivos que possuem versão de sistema superior a 6,0.

Para que o caos não se espalhe entre os usuários, o Google decidiu emitir um comunicado no qual garante que todos os dispositivos afetados por este ataque serão corrigidos nas próximas semanas. No entanto, aqueles de nós que possuem dispositivos de outros fabricantes, devemos levar em consideração as seguintes medidas de segurança até que o problema seja resolvido.

Como agir para prevenir o ataque KRACK em dispositivos Android

Enquanto esperamos que esta grande ameaça seja resolvida, não custa nada levarmos em consideração uma série de medidas para que nossos dispositivos Android não sejam afetados por este ataque.

Use uma rede privada virtual (VPN)Uma das medidas que podemos realizar é utilizar uma aplicação VPN no Android, para que desta forma todo o nosso tráfego de internet seja encriptado e a nossa ligação fique mais segura.

Evite redes WiFi públicasEmbora essa ameaça afete todas as redes WiFi com o protocolo de segurança WPA2, as redes abertas continuam a ser as mais perigosas, pois uma rede doméstica é muito mais difícil do que em perigo. Portanto, recomendamos que você evite esse tipo de conexão enquanto o problema está sendo resolvido.

Navegue por páginas seguras e criptografadas com HTTPSOutra medida que podemos realizar é navegar apenas nos sites que possuem criptografia HTTPS. Desta forma estaremos garantindo que nossa navegação está protegida.

Evite compartilhar dados pessoaisÉ importante que, até termos certeza de que o problema não foi resolvido, não compartilhemos nenhum dado pessoal se não estivermos conectados a uma rede sem fio.

No momento, podemos fazer pouco mais, pois só temos que esperar que os fabricantes lançem um patch de segurança que resolva essa vulnerabilidade. Esperamos que a solução chegue logo para todos.

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