UML - Diagrama de Componentes, parte 2

Índice
Na primeira parte deste tutorial, vimos os fundamentos do diagramas de componentes, bem como a forma de modelá-los e sem esquecer os conceitos de programação orientada a objetos que são aplicados nestes diagramas.
Tipos de componentes
Dentre os diferentes modelos que podemos realizar, podemos incluir o componentes Em 3 grandes grupos, esses grupos não são rígidos, mas podemos tomá-los como referência ao fazer os diagramas.
Vamos ver os diferentes tipos abaixo:
  • Componentes de distribuição: são a base dos sistemas executáveis, dentro disso podemos ter por exemplo: Bibliotecas DLL, arquivos executáveis, JAVA Beans, etc..
  • Componentes de trabalho no produto: correspondem aos elementos com base nos quais o componente foi criado, como: bancos de dados, arquivos de código, etc.
  • Componentes de execução: são os componentes criados a partir de um sistema em execução, por exemplo: quando executamos uma pesquisa o arquivo que salva os índices para a pesquisa seria nosso componente de execução.
O diagrama de componentes
Agora entrando no assunto, vamos definir o diagrama de componentes como o contêiner para componentes, interfaces e relacionamentos em um sistema.
Para representá-lo, usaremos um retângulo com dois pequenos retângulos sobrepostos no lado esquerdo, terá o nome dentro dele.
Vejamos um exemplo gráfico disso:

Também podemos incluir outros tipos de dados no retângulo de componente, por exemplo, se pertence a um pacote ou se queremos incluir alguma explicação adicional, vamos ver um exemplo do que dizemos:

A modelagem que fizemos na parte direita do gráfico tem uma representação alternativa que a torna mais modular, embora tenda a bagunçar um pouco o diagrama, porém vamos mostrá-la para que tenhamos a opção de usá-la se necessário:

Representação de interface
As interfaces Podemos representá-los de duas formas, a primeira nos oferece um pouco mais de detalhe, pois mostra a interface como um retângulo e mostra as operações que ela contém, relacionamos ao componente por meio de uma linha tracejada com uma ponta de flecha não preenchida, se Corrigimos este diagrama, o deixamos no final do tutorial em sua primeira parte como uma prévia:

A segunda forma é um pouco mais resumida pois para representar a interface usaremos apenas o seu nome e um pequeno círculo fazendo sua representação no diagrama, a relação será feita com um linha contínua que une o componente ao círculo sem a ponta da seta.
Vejamos no gráfico a seguir um exemplo dessa segunda maneira de representar uma interface no diagrama de componentes:

Se olharmos com atenção, esta segunda maneira é útil quando o que precisamos é simplesmente mostrar que existe uma interface para que não inundemos o diagrama com informações que não são apropriadas para o contexto.
Com isso finalizamos esta segunda parte do tutorial, garantindo que agora podemos fazer um diagrama de componentes e modelar os componentes para que possamos organizar nossa modelagem de uma maneira melhor.Gostou e ajudou este tutorial?Você pode recompensar o autor pressionando este botão para dar a ele um ponto positivo

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