Linux / Unix - Usando a linha de comando, parte 2

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Já vimos como navegar entre os diretórios usando a linha de comando no tutorial anterior. Neste tutorial veremos detalhes importantes para entender melhor o shell. Vamos começar com alguns atalhos.
A tecla tab (a que normalmente está acima do Caps Lock) serve no shell como uma espécie de "AutoCompletar" para os caminhos, você pode começar a digitar o que quiser (por exemplo, para escrever "home") e pressionar a tecla tab para que você possa escrever o resto da rota. Se houver mais de uma opção (por exemplo, se houver um arquivo doctrine.txt e um arquivo dog.jpg.webp na sua pasta e você escrever apenas "do") a guia não será preenchida automaticamente, mas se você pressioná-la 2 vezes seguidas ele irá mostrar uma lista de opções.

Neste exemplo, você pode ver que existem 2 diretórios em minha pasta / var / log que começam com "u", colocando o comando CD e colocar "u" no caminho não me preencheu automaticamente ao pressionar a guia, mas pressioná-la 2 vezes seguidas me apresentou as 2 opções possíveis nessa pasta.
Estas são duas abreviações que representam o diretório atual (.) E o diretório imediatamente acima (…) na verdade, uma maneira de chegar à pasta raiz é digitando CD… continuamente até alcançá-lo.

Neste exemplo você pode ver que eu começo do diretório raiz, eu verifico as pastas que estão lá, eu navego para o diretório / bin e a partir daí eu faço uma lista (ls) das pastas dentro do diretório / sys, que é forma "irmão", por assim dizer (visto que é filho de seu diretório pai) do diretório / sys em que estou.
Este é um conceito chave no Linux, TUDO é um arquivo, diretórios são arquivos, arquivos de texto são arquivos, seu teclado, seu mouse e seu monitor são arquivos. Isso não faz muita diferença, mas nos ajuda a entender como o Linux às vezes funciona.
Ao contrário de outros sistemas operacionais (como o Windows), quando o Linux lida com arquivos, ele o faz diferenciando maiúsculas de minúsculas nos nomes. Portanto, você pode ter os arquivos "foto.png.webp", "Foto.png.webp" e "Foto.Png.webp" no mesmo diretório e o Linux os tratará como arquivos diferentes.
Isso também se deve ao próximo ponto.
O Windows e outros sistemas operacionais usam extensões (aquelas de 2 a 4 letras no final do arquivo após o ponto) para reconhecer o tipo de arquivo com o qual estão lidando. Desta forma, se o arquivo termina em ".txt" é um texto simples, se termina em ".mkv" é um vídeo, e assim por diante. O Linux funciona de maneira diferente, para o Linux o arquivo é o que o Linux reconhece em seu conteúdo. Desta forma, você pode ter um arquivo "Photo.png.webp" (que é uma foto) e mudar sua extensão para "Photo.docx" e o Linux continuará a reconhecê-lo como uma foto devido ao seu conteúdo.
No Linux, o comando caminho de arquivo] Ele nos informa que tipo de arquivo estamos vendo (digo "caminho" porque você pode pesquisar as informações de qualquer arquivo com o caminho absoluto ou relativo correto).

Na imagem você pode ver um exemplo de 2 arquivos com nomes semelhantes, cuja única diferença está nas letras maiúsculas. Em seguida, uso o comando file para ver a descrição do arquivo "jEt.jpEG.webp" e o descrevo à medida que reconhece as informações que ele contém. Posteriormente tento aplicar o mesmo comando ao arquivo "Jet1.jpeg.webp" e ele não o reconhece devido à diferença das letras maiúsculas.
Arquivos ocultos no Linux são aqueles que possuem um ponto (.) Como o primeiro caractere no nome, ".help" e ".fixer" são exemplos de alguns arquivos ocultos. Para vê-los, podemos listá-los com o comando ls -a e se quiséssemos remover a "propriedade" de estar oculto, teríamos apenas que remover o ponto (.) na frente.
Bem, por enquanto é isso, espero que você continue aprendendo a usar o Linux comigo. Até a próxima!Gostou e ajudou este tutorial?Você pode recompensar o autor pressionando este botão para dar a ele um ponto positivo
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